Cada ser é único, cada ser é uma parte da unidade. Embora desfragmentado, no mundo das formas acredita ser apenas um fragmento, esquecendo e anulando-se da sua verdadeira origem do seu verdadeiro lar. Como fragmentos no mundo da matéria e da ação do espírito no corpo esquecemos a nossa função, o nosso bem maior, ou até mesmo a nossa luz. Bem distantes da unicidade esquecemos pelo véu da ilusão que nos embaça a vista neste mundo da matéria, esquecemos quem somos. E muitos julgam-se ser apenas esses fragmentos dentro da realidade dual. A dualidade existe para que o espírito rume até à unicidade para que de novo recorde a sua origem. Todo o fragmento deve recordar-se como parte do todo, com uma maior visão do que apenas aquilo que nos brinda o mundo aparente e ilusório. Nem sequer reconhecemos os nossos dons as nossas capacidades de pequenos deuses, limitamo-nos a vaguear pelo mundo das formas, sendo os fragmentos e não partes da mesma unicidade. Vagueamos, surdos, cegos e mudos, sem a escuta consciente desde o infinito ser, sem a visão mais ampla e sem o poder do verbo que é manifesto. A cada fragmento é dada a função de trazer mais luz a este mundo, revelando essa luz. Esse é apenas o único sentido de cada espírito e alma, revelar mais luz a este mundo.